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DETALHES DO PROJETO
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Curadoria: Daniel Moreira e Rita Castro Neves
artistas: Gonçalo Pena, José Cerdeira, Sofia Rocha e Xavier Almeida
Exposição realizada em parceria com o Teatro de Vila Real.
"Em geografia, a encosta umbria é a que não é diretamente exposta ao sol, a que habitualmente está voltada a norte, o lugar mais difícil.
Umbria reúne quatro artistas cujos percursos singulares lhes permitem uma abertura sobre entendimentos outros do mundo, com uma atenção particular ao invisível, a práticas e rituais primitivos, à observação dos animais, à matemática da natureza, à transformação interior que se pode dar quando olhamos a penumbra de frente, e isto a partir de processos de criação e técnicas tão diversas quanto a pintura e a performance, a poesia e a música, a construção de máscaras, o têxtil, a cerâmica e a banda desenhada.
É percorrendo o caminho mais longo e a partir do elogio do lugar da sombra que nos encontramos em Umbria.
A exposição conta com obras do artista plástico Gonçalo Pena que tem extenso trabalho desenvolvido em várias áreas, da investigação à ilustração, do cinema experimental à docência em artes visuais; de José Cerdeira, “um homem de uma singularidade invulgar, nascido em 1933 em Casalinho de Baixo, Góis, e que foi desenvolvendo ao longo da sua vida uma multiplicidade de atividades surpreendentes, como as de moleiro (seguindo as pisadas do pai), barbeiro, sapateiro, pedreiro, lagareiro, músico, agricultor e, aquilo que aqui nos interessa particularmente, a de artesão”; Sofia Rocha, artista açoriana baseada no Porto, cujo “trabalho explora relações entre o visível e o invisível, o papel das relíquias e dos rituais assim como a comunicação entre o corpo e o incorpóreo”, e Xavier Almeida, “artista transdisciplinar, entre banda-desenhada, pintura, instalação, performance, publicação e arquitetura”, com um corpo de trabalho “ligado ao lado underground da cidade onde fluem os espaços de resistência e uma estética anti forma”."
Daniel Moreira e Rita Castro Neves
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